Nova variante do Sars-CoV-2 é identificada em três estados brasileiros

"Realizamos essa iniciativa para obter insights em tempo real sobre a situação no Rio, principalmente à luz do recente aumento de casos de COVID-19 na cidade. Esse esforço foi crucial para identificar a variante XEC, que exigirá monitoramento contínuo”, disse a virologista. Ela também alertou sobre a diminuição da vigilância genômica do SARS-CoV-2 no Brasil e enfatizou a necessidade de manter um monitoramento consistente em todo o país.

“Atualmente, não temos dados genômicos de vários estados devido à ausência de amostras coletadas enviadas para sequenciamento genético. É crucial garantir que o monitoramento seja mantido de forma consistente em todo o país para avaliar o impacto da chegada da variante XEC e detectar quaisquer outras variantes que possam alterar o cenário da COVID-19”, afirmou Resende.Origem
A análise sugere que o XEC surgiu por meio de recombinação genética entre cepas previamente circulantes. Esse fenômeno ocorre quando um indivíduo é simultaneamente infectado com duas cepas virais diferentes, levando a uma mistura de seus genomas durante o processo de replicação viral. O genoma XEC contém segmentos das cepas KS.1.1 e KP.3.3, juntamente com mutações adicionais que podem fornecer vantagens para sua disseminação.

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