Aos 73 anos, a fundadora da Rede Grumim de Comunicação Indígena — criada em 1987 e inspirada na saga de famílias indígenas que, após vivenciarem violência, tiveram que peregrinar em busca de sobrevivência física, moral e étnica — relembra a importância desse processo.
Defensora de uma educação pública de qualidade, que abrace a rica diversidade étnica e cultural brasileira, enraizada no movimento de resistência e autoafirmação indígena, Eliane Potiguara é otimista, mas não ingênua. "A cultura indígena é maravilhosa e viva. Vamos continuar focando nessa fidelidade incrível à nossa ancestralidade, sempre em sintonia com as novas tecnologias", afirmou.